Crônica da Semana

Venho com um pouco de atraso publicar a segunda crônica que recebo. Meu computador queimou no sábado, portanto fiquei o fim de semana sem acesso a internet, recebendo-a somente agora.

Desta vez o cronista misterioso se deu a liberdade de escrever um pouco mais, tanto na crônica quanto na mensagem de -mail, além de citar nomes (parece que ele está aos poucos mostrando sua cara).

O texto continua bem elaborado e requer um pouco de interpretação e presença nos fatos (eu acho! hhehehhe).


"Meu amigo Daniel, fico grato com a publicação da minha crônica. Era sim esta a minha intenção. E que não me entendam mal, não estou me escondendo no anonimato, só criando uma espectativa através dele. As pessoas mais observadoras eventualmente descobriram quem eu sou."

PS: MEU AMIGO DANIEL?! Eu nem sei quem é vc! Quer dizer...Se bem que teoricamente você é um de meus amigos sim! heheheheheh

A Palavra é Volúvel

Falamos muito essa semana. Ainda em clima de vitória, comemoramos nosso reconhecimento. O assunto da semana foi praticamente todo em volta do R Pirenópoles e do nosso próprio R. Houve inclusive a apresentação dos resultados de nossa empreitada para nossos maiores apoiadores até o momento.

E eis que, amigos, mais uma vez meu personagem é intocável, não tem cheiro, não tem forma, meu personagem é a palavra.

A palavra sem dúvidas foi a arma mais poderosa que o homem criou. Através dela veio a comunicação. E o que é impossível com a comunicação? A palavra intimida, a palavra enaltece, a palavra dá valor, ela instiga, estimula, mas a palavra amigos às vezes é inocente, a palavra às vezes ludibria.

O que quero dizer é que não adianta falar bem, falar bonito. Os políticos são um bom exemplo disso. A maior arma do político é a palavra, político que não fala bem não vai muito longe. E ainda assim, falando bem, falando bonito, encaramos a situação atual política do Brasil. Escândalos envolvendo estes mesmos que falam tão bonito.

Mas na apresentação de quinta feira, eu pude ver a emoção de meu amigo Bethowen ao desferir suas palavras sobre os detalhes da vitória, aquela mesma emoção da apresentação no R, mas com um tom ligeiramente diferente. E com palavras também amaldiçoando as paredes, as janelas, o chão, o teto, tudo, pelo acanhamento dos seus olhos transbordarem as lágrimas de um campeão. Porém ao final houve um momento um tanto quanto peculiar, pelo menos para mim.

Já ouvimos muitas histórias não muito boas sobre a relação que nossos mais novos calouros tem uns com os outros. Eis então que surge Giovanna tomando a palavra e na minha cética opinião, não me orgulhando do ceticismo, ela usa as palavras de uma forma inocente. Ela está absolutamente certa no que disse, mas irreversivelmente romântica.

O profissionalismo, a qualidade é equivalente à união e sintonia entre os profissionais envolvidos. Não há como mudar as pessoas do dia para a noite, nem as relações entre elas. No entanto, pode ser inocência minha, mas eu acredito que poucas pessoas podem mudar um ambiente.

Acho que se Giovanna já não o fez, ela devia olhar em volta e ver aqueles que realmente valem a pena e se juntar a eles, pois esses estão igualmente sem esperanças. E ela e os que estão sem esperança sempre devem ter em mente que 5 pessoas em sintonia, são capazes de muito mais do que 20 desentendidos.

Santino, 08/11/2008.