terça-feira, agosto 4
R-Valadares 2009!
O blog está meio paradeira, eu sei! Mas não é descaso nosso, nem desistimos dele!
Acontece que algo muito melhor está por vir. Nosso tempo está sendo todo dedicado ao R-Valadares! Sim, Governador Valadares será sede do 5º encontro regional de estudantes de design.
Um encontro que visa promover a integração e discussão entre os estudantes de Minas Gerais e de toda a região centro-oeste (GO, MT, MS).
Na medida do possível vamos atualizando, mas por enquanto vocês podem prestigiar o blog do R-Valadares, que já está no ar, com as principais novidades do evento e do design em geral!
quinta-feira, junho 11
Design Morro Abaixo
Enquanto eu não fico rico pra pagar os direitos vocês podem aproveitar os DMA´s no Vimeo.
DMA #1
Design Morro Abaixo #1 from Daniel Marinho on Vimeo.
DMA #2
Design Morro Abaixo #2 from Daniel Marinho on Vimeo.
DMA #3
Design Morro Abaixo #3 from Daniel Marinho on Vimeo.
DMA #4
Design Morro Abaixo #4 from Daniel Marinho on Vimeo.
domingo, junho 7
Como defender uma marca
Aprenda como se faz e se defende um trabalho:
Profissãozinha difícil essa nossa, mesmo que a gente se ache bom, sempre existe alguém "melhor"!
ps: o pior de tudo é que o cara tem algum conhecimento geral, fez pesquisas e até cita alguns autores! hauahuahuahuahauha..deve ter visto em algum lugar que é chique fazer isso! Hehehe...
segunda-feira, junho 1
domingo, maio 31
Toy Story 3
quinta-feira, maio 28
Águas de Março
É com este espírito que posto um vídeo que fiz no 2º período, com umas composições desenvolvidas nas antigas aulas da Edileila e João Marcos. O vídeo não é novo, nem inédito, mas tem muita gente que ainda não viu, ou que gostaria de ver mais uma vez seus trabalhinhos! heheheheheheheheh...
Detalhe: tem trabalhos da Aida, Ariane, Carmem, Wesley e cia.
Águas de Março - Composição e Edição from Daniel Marinho on Vimeo.
ps: tive que hospedar no vimeo, pois o youtube virou estrelinha e está podando todos os vídeos com músicas que "ferem a lei de direitos autorias".
domingo, maio 17
Anjos e Demônios
As férias se aproximam e com ela uma enxurrada de filmes de verão (dos EUA, é claro!). Hora dos estúdios ganharem um “trocadinho” com algum arrasa quarteirão - que neste ano atende pelo nome de Anjos e Demônios, baseado na obra de Dan Brown.
Os ”blockbusters” - como são chamados – geralmente não são bem vistos pela crítica, mas convenhamos, são os melhores no quesito diversão! Mas será que “Anjos e Demônios” vale a pena, visto o fiasco que foi o Código da Vinci? Prepare-se para uma crítica cinematográfica-literária-ideológica.
Tudo começa com um novo problema que nosso personagem Robert Langdon terá que solucionar. Desta vez os Illuminati tentam provar a superioridade da ciência sobre a religião. Com reviravoltas, perseguições e pistas a desvendar, o filme segue a mesma premissa do Código da Vinci, mas com grande evolução, principalmente na parte técnica.
Os desenhos, explicações didatizadas e movimentações oníricas de câmera, que transformavam o Código da Vinci num livro ilustrado filmado saem de lado, dando lugar para uma narrativa firme, com foco na história e não nas demasiadas explicações, tornando-o um filme com cara de filme.
Elementos extremamente importantes nesta nova caracterização do filme foram, acima de tudo, o roteiro, a trilha sonora, a direção e a edição.
O roteiro está mais enxuto, dando importância ao que é importante e os diálogos estão menos literários, se comparados ao antecessor.
A trilha sonora está espetacular, dosando com cautela todas as emoções do filme, cabendo à ela sustentar sozinha algumas cenas, que no mínimo seriam ridículas.
A direção está segura, optando por ângulos muito bem enquadrados e criando situações que até mesmo os leitores do livro se surpreendem. E apesar do ritmo frenético da história a edição também se sustenta, salvo uma ou outra tentativa de criar ação onde não há.
Méritos adicionais para a ambientação do vaticano e demais igrejas, onde a equipe foi proibida de filmar. No começo alguns elementos de computação gráfica 3D e cromaqui soam bem falsos, mas no decorrer do filme você se acostuma.
Entretanto, apesar da visível evolução, o filme ainda não emplaca como deveria. Não culpa do filme em si, mas de sua origem. Existem certas histórias que foram feitas para ser lidas, e sem dúvidas, o estilo de Dan Brown se enquadra aqui. São informações demais, reviravoltas extremas e situações que funcionam em nossa imaginação literária, mas num filme zombam de nossa inteligência.
Ao meu ver, Dan Brown é um cara extremamente sortudo. Ele consegue tamanho sucesso porque mexe com assuntos misteriosos e polêmicos, mas suas histórias não passam de um amontoado de informações, curiosidades e referências emendados numa mesma linha de raciocínio. E quando digo “mesma linha de raciocínio” quero dizer “mesma” mesmo!
Em Anjos e Demônios um senhor que possui um “segredo” morre, e uma linda mulher, parente sua, se junta a Langdon atrás de pistas para resolver um mistério que tratá conseqüências para toda a humanidade. Enquanto isso um superior manda seu comparsa fanático realizar seus planos. Lembrou-se de outro filme dirigido por Ron Howard, com Tom Hanks no elenco? Pois é.
E as demais referências do autor, que serviriam para valorizar a história e os personagens, se tornam grandes clichês. Podemos perceber, acima de tudo, no personagem. Robert Langdon é um herói caricato. Langdon tem claustrofobia e possui um relógio do Mickey. Vejamos: o super-homem tem fraqueza à criptonita e usa um óculos; ou o Indiana Jones, que tem medo de cobra e possui um chapéu. Parece uma fórmula infalível, mas apenas nos 2 últimos casos ela tem alguma utilidade.
Temos ainda o caso de Vittoria Vetra, personagem do filme. Inicias VV, assim como Lois Lane, ou Lex Luthor, ou Mulher Maravilha (Wonder Woman), ou Peter Parker, ou Dare Devil (Demolidor).
Referências à quadrinhos, cinema, arte, religião, etc. Enfim, Dan Brown bebe de diversas (mas diversas mesmo!) fontes que nem sempre se harmonizam, tornando tudo muito superficial.
Mas qualidades literárias a parte, essas curiosidades e a estreita ligação de ficção e realidade prendem a atenção, e se há uma coisa que Dan Brown sabe fazer bem, é isto!
Finalizando, vamos a parte ideológica da crítica.
Por mais que se diga ao contrário, parece que a Igreja católica ainda não aprendeu com seus erros. Abaixo 3 pontos que gostaria de apontar:
- Todos sabem que boicote não funciona, apenas aumenta a expectativa. É preciso saber dividir ficção da realidade e orientar seus fiéis a respeito. A Disney faz filmes sobre deuses pagãos, e porque ninguém fala nada? Porque é um desenho, e fica claro que se passa em outra realidade, outra cultura, uma ficção. Simples.
- Rituais, mistérios, segredos, tradição, sobrenatural. A Igreja vive disso, e isto gera curiosidade. Já era hora de ter aprendido a conviver com eles.
- O mais importante. O livro e o filme, apesar de parecer o contrário, falam extremamente bem da Igreja. Mostra a importâncias de seus rituais, a importância dos fiéis, da fé e de uma instituição que oriente. No livro, fica bem claro, a anti-matéria é criada para provar a existência de Deus na criação. Pena, a Igreja poderia usar tudo isto a seu favor.
Recapitulando: livro mediano, filme mediano. Pelo menos valeu o valor mediano do meu ingresso.